Desafios históricos e contemporâneos das igrejas na América Latina frente à diversidade Cultural

Paulo Suess

Resumo


As fronteiras sociais não são naturais, dependem de uma construção histórica a partir de interesses econômicos e ideológicos. Onde essas fronteiras cruzam as fronteiras étnico-culturais, emerge a possibilidade do etnocentrismo e do racismo. Trabalhando com o conceito de “comunidade de argumentação”eclesial, o autor apresenta a questão da diversidade cultural em diferentes cenários. Destaca, ainda, cinco passos na direção da assunção da diversidade cultural por parte das igrejas na América Latina. Reconhece que a luta social acoplada à diversidade cultural está na cara do povo e nas ruas de cada cidade. Falar da diversidade cultural, no Brasil, significa falar de desaparecimentos e exclusão, de redução e de luta contra o esquecimento. Conclui afirmando que hoje, uma das condições da fraternidade é a recuperação da memória dos esquecidos e o reconhecimento do projeto dos povos indígenas que carrega em si a memória e o horizonte de uma história universal, sem privilegiados e sem excluídos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v0i3.29

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ISSN Impresso: 1519-9452 - até TELLUS ano 14, n. 27, jul./dez. 2014
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