Cobras, xamãs e caçadores entre os Katukina (pano)

Edilene Coffaci de Lima

Resumo


Neste artigo ensaio uma reflexão sobre a oposição entre caçadores e xamãs entre os Katukina, falantes de uma língua pano, moradores de duas terras indígenas localizadas no Acre. É amplamente sabido e discutido na literatura etnológica amazônica que caçadores e xamãs se opõem. Sem divergir dessa interpretação, sustentarei que, ao menos entre os Katukina, seus conhecimentos específicos provêm igualmente de uma mesma fonte:das grandes cobras, moradoras das profundezas das águas. Para sustentar meu argumento, ainda que sem pretensão de ser exaustiva, servir-me-ei dal iteratura pano, abundantemente desenvolvida nas duas últimas décadas,na tentativa de estabelecer comparações que indiquem as possíveis similitudes e, concomitantemente, as elaborações diferenciais desse tema que é comum entre os falantes de língua pano no sudoeste amazônico.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v0i15.161

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ISSN Impresso: 1519-9452 - até TELLUS ano 14, n. 27, jul./dez. 2014
ISSN Eletrônico: 2359-1943