Entrevista com Aronaldo Júlio

Jorge Luiz Gonzaga Vieira

Resumo


Na aldeia Argola, à sombra da folhagem verde de grandes pés de mangueira, tomando tereré (água gelada e erva-mate), numa manhã de janeiro, às voltas com as homenagens a São Sebastião– atos organizados por famílias, onde parte significativada população Terena almoça comunitariamente, participa das novenas e bailes –, Aronaldo Júlio, acompanhado do cacique João Candelário, 37 anos, falou longamente sobre sua trajetória de vida. Destacou as dificuldades que encontrou para estudar, como começou o trabalho de professor de língua Terena e da sua “conversão” à igreja evangélica; falou também sobre as mudanças que vêm acontecendo com o seu povo, principalmente na agricultura, culinária, religião, música, educação e organização social. E destacou como perspectiva de autonomia dos Terena, duas questões fundamentais: a terra e a educação. Acredita que, com a demarcação do território tradicional e a construção de uma escola a partir da história, dos costumes e tradições indígenas, conseguirão viver com liberdade e melhorar a qualidade de vida.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v0i5.73

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ISSN Impresso: 1519-9452 - até TELLUS ano 14, n. 27, jul./dez. 2014
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