Apresentação do Dossiê

Jane Felipe Beltrão, Jorge Eremites de Oliveira, Luiz Henrique Eloy Amado, William Cesar Lopes Domingues

Resumo


As diversas e crescentes experiências descolonizantes registradas no Brasil e em outros países, especialmente a partir dos 1990 e 2000, motivaram a proposição, organização e realização deste dossiê, aqui apresentado em seu segundo volume. São práticas e vivências intra e extramuros da academia, as quais conduzem a novas abordagens, novos sujeitos e novos objetos no que se refere ao trabalho com história indígena ou etno-História e com indígenas historiadoras/es,[1] etnólogas/os, educadoras/es entre outras/os agentes sociais. As experiências gradualmente produzem mudanças de nuance neste campo interdisciplinar – e por vezes in-disciplinado – do conhecimento científico. Cumpre aqui, como dito no primeiro volume do Dossiê, fazer uma pequena digressão relativa à linguagem inclusiva de gênero adotada neste texto. Ocorre que o uso diferenciado da formulação dentro dos cânones formais da língua portuguesa segue a concordar como o masculino. Denota, pois, certa inversão de valores no campo da ciência, haja vista a necessidade da inclusão explicita de mulheres na ciência. Assim sendo, como gênero feminino é predominante e vem antes do masculino, quem sabe dessa maneira gradualmente se introduza modificações no fazer acadêmico e na divulgação de novos saberes científicos ao grande público...

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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v19i39.633

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ISSN Impresso: 1519-9452 - até TELLUS ano 14, n. 27, jul./dez. 2014
ISSN Eletrônico: 2359-1943