Processo saúde-doença entre populações indígenas brasileiras: uma questão conceitual e instrumental

Sandra Aiache Menta

Resumo


Com o objetivo de constituir um substrato para discussões futurassobre as bases epistemológicas da Epidemiologia em populações indígenasbrasileiras, este artigo permeia o ciclo histórico da Epidemiologia Social que temsido um referencial para as pesquisas epidemiológicas em populações indígenas.Para responder a questões conceituais e metodológicas é necessário considerarseo mundo do coletivo, respeitando o singular, e mais especificamente o mundodas crenças, rituais e linguagem de povos que não reconhecem as manifestaçõesfísicas e mentais de uma determinada doença como os povos ocidentais.Reconhecer a percepção de um determinado grupo quanto ao processo saúdedoença,implica a percepção do conceito de saúde e doença como completobem-estar ou mal-estar físico, mental e social. Para superar algumas dificuldadesde pesquisas epidemiológicas em populações indígenas, o instrumento a serutilizado deve ater-se a aspectos objetivos, subjetivos e sujeitos à mensuração.São necessários instrumentos de coleta de dados que abordem o conceito singularde uma coletividade e que seja estabelecida uma semântica e uma sintaxe entrepesquisadores e pesquisados.

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DOI: http://dx.doi.org/10.20435/tellus.v0i2.11

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ISSN Impresso: 1519-9452 - até TELLUS ano 14, n. 27, jul./dez. 2014
ISSN Eletrônico: 2359-1943