Vivências em uma comunidade terapêutica

Alice Leonardi Pacheco, Andrea Scisleski

Resumo


O presente artigo tem como objetivo abordar o contexto de uma comunidade terapêutica, suas práticas, limitações
e vivências dos usuários de álcool e drogas dentro desse espaço de confinamento, fazendo também uma discussão
entre a abordagem da abstinência, vigente na instituição, e a política de redução de danos. As problematizações
aqui feitas emergem a partir da experiência vivenciada através de práticas de Psicologia Social que se realizaram
na comunidade terapêutica de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Conclui-se que o discurso
moral, proveniente tanto da estrutura e da rotina do local quanto das políticas de tolerância zero, produz efeitos nos
sujeitos internados. Ademais, a caracterização das comunidades terapêuticas concerne a intervenções que buscam
uma espécie de cura pela fé, e não um projeto engajado com um tratamento profissional em saúde para os usuários.
Palavras-chave: Drogas; Comunidade terapêutica; Abstinência; Redução de danos.

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